QUERO | 2018
“A ficção consiste não em fazer ver o invisível, mas em fazer ver até que ponto é invisível a invisibilidade do visível.”
Michel Foucault
Obra _ Quero, 67 x 100 cm, fotografia com intervenção digital, 2013.
SOMOS TODOS IGUAIS
Por ocasião da celebração do septuagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 10 de dezembro de 1948, com o objetivo de garantir os direitos básicos do ser humano, o Centro Cultural Justiça Federal elaborou uma extensa programação sobre o tema e nos convidou para ocuparmos todas as galerias do segundo andar de seu prédio histórico, para que um diversificado grupo de artistas pudesse responder a este chamado, cujo título da exposição transita entre uma suposta afirmação e uma provável pergunta. Afinal, somos todos iguais?
Pintura, desenho, escultura, objetos, instalações, fotografias e arte urbana tomam conta de todo espaço, sem que os ambientes sejam divididos por suas técnicas, onde as obras se agrupam de forma que os mais diferentes recortes, que são tão emergentes em nossas vidas, se conectem como histórias que se cruzam, tal qual acontece no mundo real.
Por todo o percurso da mostra, o visitante é lembrado sobre a equidade de direitos de cada cidadão: os indígenas e comunidades tradicionais, as crianças, os negros, as mulheres, os transgêneros, os homossexuais, os excluídos e todos aqueles que sofrem alguma forma de preconceito. Neste sentido, a partir do senso de justiça e liberdade, a exposição se apresenta como um convite para exercitarmos indistintamente o respeito a todas as pessoas.
Marco Antonio Teobaldo, curador
SOMOS TODOS IGUAIS _ ago/out 2018
Centro Cultural Justiça Federal
Curadoria: Marco Antonio Teobaldo